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5 espécies de ervas daninhas encontradas no Brasil

No universo da agricultura, as ervas daninhas também são chamadas plantas invasoras, pois é exatamente o que elas fazem: crescem desenfreadamente no meio da plantação invadindo e prejudicando o plantio, o crescimento da lavoura e a colheita. Com isso, elas podem causar grandes prejuízos econômicos aos produtores rurais.

Além de pôr em risco a plantação, elas ainda prejudicam o pasto do gado, por competirem por água e nutrientes. Neste post, você conhecerá as 5 piores ervas daninhas invasoras de cultivos e pastagens brasileiras. São elas: capim amargoso, buva, tiririca, caruru e guanxuma. A seguir, vamos conhecer suas características, as culturas afetadas, as perdas na produtividade, etc.

Principais ervas daninhas encontradas no Brasil

1 - Capim amargoso (Digitaria insularis)

Trata-se de uma planta herbácea perene originada nas Américas e que atinge até um metro de altura. Seu desenvolvimento é acelerado, sobretudo em regiões de clima tropical ou quente. Em pouco tempo, ela forma várias touceiras. Ela se propaga por rizomas e sementes levadas por ventos.

O capim-amargoso tem rebrota extremamente rápida, voltando a crescer mesmo depois de realizado o controle químico. Ela infesta: pastagens e culturas de soja, milho, algodão, cana-de-açúcar, alho e cacau. Seu controle é feito quimicamente.

2 - Guanxuma (Sida glaziovii)

Esta erva daninha é de crescimento anual ou perene atingindo até 80 cm de altura, sendo encontrada nas Américas. Da mesma forma que o capim amargoso, sua facilidade de rebrota surpreende e a propagação se dá por sementes.

Seu principal alvo são as plantações de eucalipto, mas a guanxuma também atinge cafezais, milharais, canaviais e pomares. O controle é feito quimicamente e mecanicamente, em conjunto.

3 - Buva (Conyza spp.)

São duas as espécies de buva mais comuns. Uma tem origem na América do Sul (C. bonariensis) - chega a 120 cm de altura e suas folhas são lisas ou denticuladas; já a outra na América do Norte (C. canadenses), alcança os 1,5 m de altura e suas folhas contam com margens serrilhadas. Um ponto em comum é que a propagação das duas é feita pela ação a longas distâncias.

Estas ervas daninhas são anuais, contêm ramos repletos de folhas. As lavouras mais afetadas pela buva são: girassol, feijão, soja e cana-de-açúcar, arroz, algodão, bem como as pastagens. O controle é feito com uma integração química e mecânica.

4 - Tiririca (Cyperus haspan)

Esta herbácea perene, produz inflorescências vermelhas e pode atingir a altura de 65 cm. A Tiririca atinge centenas de países, e sua propagação se dá por tubérculos, rizomas bulbos e sementes, em climas e solos variados.

A tiririca compete por água e nutrientes com vários tipos de solo e culturas, sobretudo dos canaviais, além de liberar compostos que inibem o desenvolvimento das plantações. O controle da tiririca é feito quimicamente.

5 - Caruru (Amaranthus viridis)

Esta planta daninha de crescimento anual atinge aproximadamente 40 cm de altura. As estações com maior desenvolvimento são: primavera, outono e verão, ou seja, não toleram muito o frio, crescendo em solos ricos em matéria orgânica e sua propagação é por sementes.

O caruru afeta pomares, canaviais, cafezais, soja, algodão e milho, incluindo lavouras anuais. O controle é feito quimicamente e, preferentemente, quando a planta ainda está com 5 cm de altura.

Perda na produtividade

As ervas daninhas competem com as plantações e pastagens por água, luz, espaço e nutrientes. Dessa forma, quando não controladas eficientemente, os prejuízos costumam ser muito grandes. Na produção de grãos como soja e feijão, por exemplo, as perdas são em média, de 13 a 15% da safra. Em outros tipos de cultivos, como lavouras e pastagens, o potencial de redução da produtividade chega a 90%.

Esperamos que este artigo seja esclarecedor e que, assim, o ajude a conhecer melhor os inimigos das suas lavouras e pastagens, assim, promover um combate eficente.

Sobre a Kuhn

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